América chora morte de MC Guru
Era um dos nomes pioneiros do hip-hop norte-americano, capaz de álbuns de tributo com nomes sonantes. Abraçou o som da rua, mas combinou-o com a sofisticação da soul e do R&B em trabalhos mais recentes. MC Guru morreu na segunda-feira aos 43 anos, vítima de cancro.
O músico começou por fazer nome com os GangStarr, mas rapidamente passou a editar discos em nome próprio. Segundo o comunicado divulgado, MC Guru sofria de doença prolongada há mais de um ano e desde o início de 2010 que se encontrava internado devido às complicações do seu problema de saúde.
A América chorou a sua morte prematura, com diversos comentários nas redes sociais, bem como na MTV.
O seu trabalho mais recente data de 2003, ‘Jazzmatazz Volume 3: Streetsoul’ e é uma excelente marca do seu trabalho, convocando um conjunto de convidados de luxo: desde Bilal a Erykah Badu, passando por Kelis, The Roots ou Isaac Hayes.
Ultimamente, o músico estava a trabalhar com o produtor Solar, algo que gerou polémica. Tudo porque foi dado a conhecer uma suposta carta que Guru deixou, sabendo do seu desfecho, em que pede para que “quaisquer prémios ou tributos que se realizem, sejam organizados e aprovados por Solar a meias com o meu filho, até que este tenha idade para os receber em nome próprio”.
Mais: “Não quero que o meu ex-DJ [DJ Premier] tenha alguma coisa a ver com o meu nome”, diz ainda Guru na suposta missiva. Este ataque está a levar muitos fãs a revelarem-se contra a decisão e há quem coloque a veracidade do documento em causa.
Vários nomes da música negra já vieram público revelarem-se chocados com esta morte. O rapper The Game considerou Guru “uma lenda”. Já Snoop Dogg e Fabolous deixaram as suas condolências no Twitter.